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Netflix, Hulu, Amazon... O futuro do entretenimento

Os serviços de streaming representam o futuro do entretenimento. O conceito da TV por assinatura talvez esteja tornando-se cada vez mais obsoleto com sua grade fechada e com pacotes que são verdadeiras vendas casadas de canais que, na grande maioria, não interessam ao consumidor.

Por esta razão, empresas como a SKY e a NET têm procurado investir em funções que colocam o telespectador no controle da programação, seja permitindo-o gravar seu programa predileto em HD ou ao oferecer o serviço on demand, como faz a NET com o popular NOW.

No entanto, a entrada do Netflix no país promove uma verdadeira revolução na forma de consumir entretenimento. Há cerca de 3 anos e meio, a empresa de streaming chegou ao Brasil e cada vez mais angaria interessados no catálogo de filmes e séries que disponibiliza.

Com uma interface bastante simples e graficamente clean, o Netflix é o serviço mais completo de programação (filmes e seriados) streaming disponível. Ao analisar os filmes de seu acervo pelos filtros de gêneros, é possível encontrar tanto títulos recentes do cinema como filmes clássicos.

Enquanto nos Estados Unidos a empresa permite assistir aos programas e filmes on line, além do sistema de locação de DVDs e Blu Rays pelo correio, no Brasil só é possível fazer o streaming.

Outro grande atributo do Netflix são suas séries originais que mudaram a forma dos telespectadores assistirem seus programas prediletos. Ao disponibilizarem temporadas de seriados inteiras de uma vez, é possível assistir a tudo em uma só sentada, o chamado binge-watching. Fenômeno cada vez mais popular desta geração.

Séries premiadas como House of Cards, Orange Is the New Black e o lançamento do momento Demolidor, uma parceria inédita entre a Marvel e o Netflix, colocam o serviço de streaming na pole positiion entre as empresas que atuam na área.

Nos Estados Unidos, a Amazon Prime Instant Video já ameaça competir de igual para igual com o Netflix. Depois de causar frisson com seu seriado Transparent, que abocanhou vários Emmys neste ano, a Amazon decidiu investir pesado em produções próprias e contratou até Woody Allen para desenvolver um seriado de 6 episódios até 2016.

Com um catálogo de filmes semelhante ao Netflix, a Amazon ainda não disponibilizou o serviço no Brasil. Restam outros serviços para os brasileiros usufruírem da comodidade da programação on line: o Hulu, Telecine Play, HBO Go e Crackle.

Serviços menores e não tão populares como Hulu e Crackle já começaram a reagir e a apresentar suas artilharias pesadas para a guerra dos streamings. A Hulu, por exemplo, fechou recentemente um contrato milionário com a Sony TV para adquirir todas as temporadas de Seinfeld por 160 milhões de dólares, segundo a revista Variety. A licença para disponibilizar a sitcom em streaming terá duração de 5 anos. Muitos consideram a jogada uma resposta ao Netflix, que comprou os episódios de outra sitcom considerada uma mina de ouro, Friends.

Este é o futuro do entretenimento. O poder da programação está nas mãos do telespectador. Ele é consciente do que quer assistir, pode pausar ou acelerar seu programa ou desistir no meio do caminho. O livre arbítrio agora é on line.

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