Críticas

Crítica | Sobrenatural: A Origem

Uma adolescente, aspirante à atriz, que acabou de perder a mãe, tenta contatá-la através de uma médium. A garota já tentou fazer isto antes por conta própria, porém sem sucesso. A médium a alertou para que nunca, mas nunca fizesse isso, pois poderia ser muito perigoso. A pessoa pode entrar em contato com espíritos nada amistosos ao se tentar falar com eles sem ajuda especializada. Assim começa Sobrenatural: A Origem.

Este terceiro filme da franquia teve o seu roteiro escrito pelo australiano Leigh Whannell que o dirigiu e também atua em um dos papéis principais, um dos “caça-fantasma” Specs. Ele também é conhecido por outros papéis em filmes do gênero, como o primeiro e o terceiro filme da franquia Jogos Mortais e os dois primeiros filmes de Sobrenatural. Este é o primeiro filme que dirige.

A história se passa antes da do primeiro filme da franquia e conta como a médium Elise Rainier (Lin Shaye, de Ouija) encontrou Specs e Tucker (Angus Sampson, de Mad Max: Estrada da Fúria e da série Fargo), os jovens “caça-fantasmas” que a ajudam com a parte tecnológica no primeiro. Esta ideia parece ser a de fechar um ciclo para começar outro se baseando nestes três personagens para se criar diferentes histórias para cada próximo filme, se houver.

Na trama, a médium Elise é procurada pela jovem Quinn Brenner (Stefanie Scott, de Sexo Sem Compromisso) porque esta quer fazer algumas perguntas para a mãe, Lillith Brenner (Ele Keats, do Os Últimos Dias do Paraíso), morta por câncer há um ano e meio. Porém, há mais de um ano, Elise não faz mais este tipo de contato. Quinn a procurou porque já tinha tentando fazer este contato sozinha e ao fazê-lo não teve sucesso. Mas ao fazê-lo, o que ela não sabe, acabou se ligando a um espírito maligno que será a principal ameaça nesta produção.

Lin Shaye é uma ótima atriz e representa bem o papel de médium. Assim como Stefanie Scott também está muito bem no papel da jovem angustiada e que começa a ser perseguida por um espírito malévolo. Dermont Mulroney (de A Perseguição e Tráfico de Orgãos), no papel do pai de Quinn, Sean Brenner, também está muito bem. Inclusive, Leigh Whannell e Angus Sampson, como os “caça-fantasmas”, também estão em ótimas atuações.

A produção é bem feita e dois ótimos exemplos disto são: primeiro, a combinação bem equilibrada da trilha sonora com momentos de silêncio total – isto intensifica o suspense e, consequentemente, os momentos de susto dados nos espectadores; e segundo, as cenas de perseguição por parte dos espíritos ruins são bem feitas, tanto os efeitos especiais, quanto os cenários e a maquiagem.

A ideia de envolver os diferentes mundos dos espíritos e, por conseguinte, os diferentes tipos de espíritos é uma ideia interessante, porém, poderá ser frustrante para aqueles que são espectadores assíduos de filmes de terror.

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