Celebridades

Stan Lee mostra texto de 1968 contra o preconceito: "Tão verdade hoje quanto na época"

A lenda dos quadrinhos Stan Lee, conhecido também por suas muitas participações especiais em filmes da Marvel adaptando suas criações, postou no Twitter uma coluna escrita por ele em 1968, pronunciando-se contra o racismo.

“Vamos colocar as cartas na mesa: preconceito e racismo estão entre as coisas mais mortais assombrando a nossa sociedade hoje em dia. Mas, ao contrário do que acontece com um time de supervilões de uniforme, eles não podem ser parados com um soco na cara ou um tiro de arma a laser”, começa o quadrinista.

“A única forma de destruí-los é expô-los”, aconselha. “Revelá-los pelos maus horríveis que eles são de verdade. O preconceituoso é um hater sem lógica – ele odeia cegamente, fanaticamente, indiscriminadamente. Se seu negócio é contra homens negros, ele odeia todos os homens negros. Se uma ruiva lhe ofendeu uma vez, ele odeia todas as ruivas. Se um estrangeiro consegue um emprego no lugar dele, ele acha que todos os estrangeiros são ruins”.

“Ele odeia pessoas que ele nunca conhecer com igual intensidade e igual veneno. Não estamos querendo dizer que não é normal um ser humano irritar o outro. Mas mesmo que todo mundo tenha o direito de não gostar de alguém, é totalmente irracional, totalmente insano, condenar uma raça inteira, odiar uma nação inteira, vilanizar uma religião inteira”, escreve ainda.

“Cedo ou tarde, se um homem quer ser digno de seu destino, seu coração deve se encher de tolerância”, conclui. “Só quando isso acontecer vamos ser dignos do conceito de que Deus criou o homem a sua semelhança – um Deus que chama a todos nós de seus filhos”.

“Tão verdade hoje quanto era na época”, legendou o quadrinista ao postar a bela mensagem.

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