Celebridades

Atriz de Três É Demais não aceita acordo da justiça após esquema de compra de vagas em universidades

Ainda na segunda-feira (8), Felicity Huffman emitiu um comunicado se declarando culpada no esquema de compra de vagas em universidades dos EUA. O exemplo não foi seguido pela colega de profissão Lori Loughlin, de Três É Demais, conforme revelou o Fox News.

Como conta a emissora, o promotor de Nova York, Adam Citron, tentou fechar um acordo com todos envolvidos no esquema. Para isso, os acusados teriam que se declarar culpados, como fez Felicity Huffman.

Porém, apenas 14 dos 50 suspeitos aceitaram o trato. Lori Loughlin não está nessa lista, o que indica que ela se declarará inocente nos tribunais.

“Bem, o negócio para as pessoas que fizeram o acordo – eles conseguiram o melhor possível. Novamente, apesar de haver de sete a nove meses de prisão, o acordo está na faixa de zero a seis – que é o menor que você deve conseguir”, explicou Citron à Fox News.

A atriz de Três É Demais e o seu marido, o empresário Mossimo Giannulli, pagaram mais de US$ 500 mil para colocarem as duas filhas, Isabela e Jade, na USC. Até o momento, a justiça norte-americana afirma que não há provas de que os filhas também estão envolvidas no crime.

Em um pré-julgamento, Citron ainda revelou que Lori Loughlin não apresentou um bom comportamento. Antes, pessoas presentes tinham descrito a famosa como “um pouco arrogante”.

“A visão parece horrível para Lori Loughlin. O tribunal quer ver que você está levando isso a sério, com muito remorso, que você é responsável por suas ações e não o trata como se fosse um show. É um processo muito sério com acusações sérias com muitas ramificações. É muito sério – ela não deveria ter tratado isso como se fosse um caso de tapete vermelho”, destacou o promotor de justiça norte-americano.

O caso passa por documentos descobertos pela mídia, que mostram que as suspeitas foram presas sob acusações de terem pago subornos de até US$ 6 milhões para colocar seus filhos em algumas das melhores universidades dos Estados Unidos, como Yale, Stanford e outras.

Dentro do esquema, os filhos das investigadas foram inscritos nas universidades como atletas recrutados, muito embora não tivessem capacidades atléticas de fato.

Dezenas de treinadores da divisão de futebol americano universitário também estão sendo investigados por sua participação no esquema.

É esperado que os julgamentos comecem nas próximas semanas.

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