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10 atuações horríveis que (quase) estragaram ótimas séries

Sabe quando você se pergunta: Como é que esse cara foi parar nessa série? Os títulos que reunimos nessa lista tentam descobrir a resposta para essa pergunta ao listar aquelas atuações que (quase) estragaram séries verdadeiramente incríveis.

10 atores de séries que fizeram teste para um personagem e acabaram interpretando outro

Confira:

EMMA ROBERTS (American Horror Story) | Emma estreou em American Horror Story como Madison Montgomery em Coven – a primeira temporada realmente horrorosa (no mau sentido, é claro) da série. Sua performance vápida se repetiria em aparições menores em Freak Show e Cult, cimentando uma repetição irritante e uma superficialidade destoante em suas personagens.

MATTHEW FOX (Lost) | Jack não era o protagonista mais interessante da TV, mas um bom ator com certeza seria capaz de fazer mais com ele do que Matthew Fox, cuja expressão de exaspero era consistentemente a coisa mais frívola e nauseante de Lost. A deficiência de talento é especialmente irritante quando tantos bons atores estão dando o seu melhor ao redor do protagonista.

Jon e Daenerys em Game of Thrones

EMILIA CLARKE & KIT HARINGTON (Game of Thrones) | Como Game of Thrones, uma das séries com elenco mais extraordinário da TV, conseguiu se concentrar, nos momentos finais de sua narrativa, nos dois membros mais fracos dele? Clarke e Harington tropeçam na credibilidade, na expressividade, e na construção de personagens críveis – até quando o roteiro busca ajuda-los, o que não foi o caso da sétima temporada.

Kevin Spacey em House of Cards

KEVIN SPACEY (House of Cards) | Não, ele não está aqui apenas por causa das acusações de assédio e pedofilia. A verdade é que a performance de Spacey como Frank Underwood começou como uma caricatura envolvente e, em certos momentos, aterrorizante – mas conforme a série foi sendo dominada pela energia mais sutil de Robin Wright como Claire, os traços grosseiros da atuação de Spacey pareciam cada vez mais cartunescos e fora de lugar. Se você nos perguntar, a sexta temporada será melhor sem ele.

DOMINIC COOPER (Preacher) | Nos quadrinhos que inspiraram Preacher, o pastor Jesse Custer é uma força do caos, ainda que um homem cheio de conflitos. Na série da AMC, e como interpretado por Dominic Cooper, principalmente, esse lado sombrio e carismático fica enterrado por baixo da banca de herói romântico que Cooper é incapaz de “desmontar”. O diretor de elenco de Preacher deveria ter encontrado um performer mais adequadamente excêntrico.

COLIN FARRELL (True Detective) | Havia algumas (ou muitas) coisas de errado com a segunda temporada de True Detective, mas impossível negar que o elenco fez seu melhor para passar por cima delas com performances complexas e sóbrias – com a exceção de Colin Farrell, um excelente ator (especialmente para personagens “fora de sintonia”, meio excêntricos) que não encontrou o pé certo para seu policial corrupto nessa história. Sem um centro de gravidade, o roteiro caótico se tornou ainda mais indecifrável.

RICKY WHITTLE (American Gods) | Com suas muitas viagens metafísicas e mitológicas (e seus muitos, muitos grandes performers coadjuvantes), American Gods cometeu o pecado capital de ter uma das performances mais rígidas e equivocadas da TV em seu centro. Whittle luta contra o posicionamento incrédulo de Shadow e nunca nos vende o conceito do personagem e de sua jornada de maneira convincente – ainda bem que tudo ao seu redor é tão excitante.

TORRANCE COOMBS (Reign) | Subestimada por sua emissora (a CW) e por seu inevitável faro romântico, Reign se apoiava na força de Adelaide Kane e Megan Follows nos papéis centrais para se tornar um drama charmoso e envolvente sobre responsabilidade e poder feminino. Na sombra delas, no entanto, Torrance Coombs entregou uma das performances mais sem sal de toda a televisão americana como o “filho rebelde” Bash, que foi parte de um triângulo amoroso com Mary (Kane) na primeira temporada.

MILO VENTIMIGLIA (Heroes) | Entre as qualidades de Heroes na primeira temporada, o elenco definitivamente se destacava. O carismático Masi Oka, a talentosa Hayden Panettiere e os apropriadamente caricatos Adrian Pasdar, Zachary Quinto e Jack Coleman foram as principais revelações. No entanto, em meio a eles, Milo Ventimiglia entregava uma atuação que em nada previa a ótima performance como Jack em This is Us – para uma série sobre pessoas extraordinárias, o Peter de Ventimiglia passa longe de ser.

JIM CAVIEZEL (Person of Interest) | Caviezel teve seus momentos em meio à espetacular corrida de 103 episódios de Person of Interest, mas seu John Reese era consistentemente a parte menos interessante de uma série cheia de metáforas, personagens e elementos que se moviam contínua e surpreendentemente. Não à toa, o finale concentrou seu impacto emocional em Harold Finch (Michael Emerson), o intérprete mais capaz da série.

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