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De Kevin Spacey a suicídio: 8 polêmicas que a Netflix enfrentou

A Netflix ainda é uma empresa jovem na indústria do entretenimento e produção de conteúdo original, mas já tem sua marca na História. A plataforma de streaming ajudou a moldar um novo tipo de exibição, assim como criação de filmes, séries e documentários exclusivos. Mas também polêmicas.

Nesse meio tempo, a Netflix também precisou enfrentar dificuldades e situações controversas por diferentes motivos. Neste post, vamos relembrar algumas das grandes dificuldades.

Confira abaixo.

Kevin Spacey

Um dos maiores escândalos contemporâneos de Hollywood, Kevin Spacey recebeu inúmeras acusações de assédio sexual e investidas nada elegantes por colegas de trabalho e membros da indústria. O movimento foi tão grande que Spacey nem voltou a fazer filmes ou aparições públicas, tendo seu personagem morto em House of Cards, que continuou com uma temporada final protagonizada por Robin Wright.

13 Reasons Why e o Suicídio

Desde seu lançamento, o drama adolescente 13 Reasons Why colecionou polêmicas em seu retrato de temas controversos. O maior deles, claro, é a infame cena em que vemos em detalhes como a protagonista de Katherine Langford corta seus pulsos para cometer suicídio – uma cena que teria influenciado jovens espectadores. A polêmica foi tanto que a Netflix removeu o momento do episódio.

Danny Masterson em The Ranch

Mais um caso de acusação de assédio sexual entra na bolha da Netflix. Dessa vez, Danny Masterson foi acusado de estupro por duas mulheres, o que acabou ocasionando em sua saída da sitcom The Ranch. Masterson negou as acusações, mas o streaming anunciou que a comédia chegará ao fim no ano que vem.

Disputa salarial em The Crown

A questão de diferenças salariais é um tema debatido em peso em toda a indústria de Hollywood, e ganhou atenção em uma das séries mais prestigiosas da Netflix: The Crown. Na época de seu lançamento, foi indicado que Matt Smith ganhou muito mais do que Claire Foy, a estrela da série. Isso porque o contrato de Smith exigia mais por seu trabalho em Doctor Who, mas certamente trouxe muita atenção negativa para o streaming – que garantiu que isso não iria se repetir.

Boicote a Insatiable

Antes mesmo de estrear, a comédia de humor negro Insatiable recebeu um boicote fortíssimo baseado apenas em seu trailer. O motivo? A série trazia piadas politicamente incorretas e um humor que envolve gordofobia, e rendeu algumas semanas de “contra-ataque” na imprensa para defender a série. No fim, o resultado foi realmente bem negativo.

Briga com a Igreja do Satanismo

Esse é um item curioso. Na adaptação dark de O Mundo Sombrio de Sabrina, a protagonista de Kiernan Shipka frequenta uma academia de bruxos que traz uma estátua simbólica para a Igreja do Satanismo. A organização não gostou nada de seu retrato na série, e processou a Netflix por seu uso – sem qualquer resultado, mas certamente atraiu atenção para a peculiar religião.

Guerra contra o Cinema

Um item que vem sendo discutido por anos por todos os membros da indústria: a Netflix está matando a experiência do cinema? Isso se estendeu até mesmo no Festival de Cannes, que se recusou a exibir os filmes originais do streaming por “não serem cinema”, os comentários radicais de Steven Spielberg e a própria Academia ainda demonstra um certo preconceito com o método de exibição da plataforma; mesmo com nomes de peso como Alfonso Cuarón e Martin Scorsese por trás. Talvez uma possível vitória de O Irlandês no Oscar 2020 mude isso.

O cancelamento de The OA e Sense8

A Netflix sempre recebe críticas quando precisa cancelar ou encerrar alguma série popular, mas nada como aconteceu com as ficções científicas The OA e Sense8. A série caríssima de Lana Wachowsky foi cancelada no meio da história, mas a pressão dos fãs garantiu que a Netflix produzisse um filme para finalizar a trama. Já The OA realmente não volta, algo que garantiu até mesmo protestos na sede da empresa nos EUA.

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