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A Maldição da Residência Hill | Diretor explica o final polarizante da série: "Era a história que eu queria contar"

A Maldição da Residência Hill foi uma das grandes surpresas da Netflix neste ano, com a série de terror de Mike Flanagan recebendo diversos elogios da crítica e público.

Porém, um aspecto da produção acabou gerando reações divisivas: o final, que alguns consideraram “feliz” demais após uma narrativa completamente mergulhada na escuridão.

Em entrevista para o TV Guide, Flanagan defendeu suas escolhas.

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“A resposta curta é que eu achei que os personagens haviam merecido. Eu assumi que seria um pouco polarizante, mas é o final que eu achei apropriado para a história que eu queria contar. Nós vivemos em um mundo cínico, e nós acabamos de passar por quase 10 horas de escuridão, eu precisava de um suspiro de esperança. Essa série é sobre família processando um trauma. Se não deixássemos com pelo menos uma ponta de perdão, paz e amor, qual o sentido? O mundo é sombrio o bastante”, explica.

“Eu sabia que não iria colar para todo mundo, mas é nesse mundo que eu quero viver. Nós podemos perder esperança, especialmente nesses dias. Isso me faz dar risada, porém, ler algumas das reações negativas… Ouvir as pessoas reclamando que três minutos – TRÊS MINUTOS – de uma sugestão de paz, perdão e esperança de alguma forma arruinaram as dez horas de desespero que eles passaram. Cara, isso é algo triste de se dizer”, continua.

“Eu sabia que seria divisivo. No fim, eu percebi que as pessoas que respondessem à mensagem de esperança seriam minha prioridade. Essa é a história que eu queria contar, e é isso o que eu queria, não apenas para esses personagens, mas para minha própria família. Eu recebi muitas mensagens de espectadores que estavam chorando no final e encontraram conforto na mensagem da série. Muitas delas haviam perdido recentemente entes queridos e falaram sobre como significou para eles a direção que a série seguiu, e como até mesmo certas linhas de diálogo – especialmente o momento de Nell sobre ‘a vida como nova neve’ as comoveu e confortou.

“Essas são as reações que fazem valer a pena. Se as pessoas realmente queriam um final cínico, há infinitas fontes de histórias por aí que darão isso a elas”, finaliza Flanagan.

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A Maldição da Residência Hill gira em torno da família Crane, que precisa enfrentar acontecimentos aterrorizantes em uma mansão de oitenta anos. A série adapta o clássico livro de terror da autora Shirley Jackson

Michiel Huisman, Carla Gugino, Timothy Hutton, Henry Thomas, Elizabeth Reaser, Oliver Jackson-Cohen, Kate Siegel, Victoria Pedretti, Lulu Wilson, Mckenna Grace, Paxton Singleton, Julian Hilliard, e Violet McGraw formam o elenco.

O livro já foi adaptado anteriormente para o cinema duas vezes, em um filme de 1963, dirigido por Robert Wise, e outro de 1999, de Jan de Bont. A nova versão foi criada por Mike Flanagan (Jogo Perigoso, O Espelho).

A Maldição da Residência Hill já está disponível na Netflix.

A Maldição da Residência Hill | Crítica – 1ª Temporada

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