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Justiça ordena que Netflix pare de "roubar" funcionários de concorrente

Durante os últimos anos, Netflix e Fox protagonizam uma batalha judicial quente sobre o contrato de funcionários. Na manhã de segunda, 25, um juiz da Califórnia (EUA) tomou uma decisão que vai contra a plataforma de streaming.

O juiz Marc Gross pediu para que a Netflix pare de “caçar” funcionários da empresa que agora pertence a Disney. O processo começou ainda em 2016.

Na época, a Netflix contratou a produtora executiva Tara Flynn e o executivo de marketing Marcos Waltenberg. A Fox afirma que a plataforma de streaming convenceu que a dupla quebrasse os longos contratos que tinham.

A justiça determinou que a Netflix pare de solicitar o serviço de funcionários que tem contrato com a Fox e que não tente convencer a uma rescisão para que depois possa contar com os profissionais. A plataforma se pronunciou sobre a decisão e deve fazer uma apelação.

“Como o juiz Gross escreveu, a Fox falhou em provar que foi prejudicada quando os dois executivos exerceram o direito deles de irem para Netflix. Os contratos ilegais da Fox forçam os funcionários a ficar presos em empregos que não querem mais e com salários abaixo do mercado. Nós vamos continuar lutando para ter certeza que as pessoas da indústria do entretenimento tenham virtualmente os mesmos direitos de qualquer outro californiano e possam tomar as próprias decisões de onde querem trabalhar”, disse a plataforma em comunicado.

A Fox queria ainda receber uma multa rescisória da Netflix. No entanto, a justiça não aceitou esse pedido.

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